Arara-azul-grande | ||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Anodorhynchus hyacinthinus (Latham, 1790) | ||||||||||||||
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A arara-azul-grande (Arara Jacinta em Portugal) (Anodorhynchus hyacinthinus) é uma ave da família Psittacidae, que vive nos biomas da Floresta Amazônica e, principalmente, no do Cerrado. Possui uma plumagem azul com uma pele nua amarela em torno dos olhos e fita da mesma cor na base da mandíbula. Seu bico é desmesurado parecendo ser maior que o próprio crânio. Sua alimentação, enquanto vivendo livremente, consiste de sementes de palmeiras (cocos), especialmente o licuri (Attalea phalerata).
Essa arara torna-se madura para a reprodução aos 3 anos e sua época reprodutiva ocorre entre janeiro e novembro. Nascem 2 filhotes por vez e a incubação dura cerca de 30 dias. Depois que nascem, as araras-azuis ficam cerca de três meses e meio no ninho, sob o cuidado dos pais, até se aventurarem no primeiro voo. A convivência familiar dura até um ano e meio de idade, quando os filhotes começam a se separar gradativamente dos pais.
Esta espécie ainda é avistada em três áreas brasileiras, e em pequenas partes do território boliviano.[1] A Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Silvestres Ameaçadas de Extinção proíbe sua venda, mas a Arara-azul-grande é popular no comércio ilegal de animais de estimação.[1]
Ararinha-azul | ||||||||||||||
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Ararinha-azul (Cyanopsitta spixii)
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Classificação científica | ||||||||||||||
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A ararinha-azul (nome científico: Cyanopsitta spixii, do grego: cyano, "azul" + psitta, "papagaio"; e spixii, em homenagem a Johann Baptist von Spix) é uma espécie de ave da família Psittacidae endêmica doBrasil. É a única espécie descrita para o gênero Cyanopsitta. Outros vernáculos associados a esta espécie são arara-azul-de-spix, arara-do-nordeste e arara-celeste. Habitava matas de galeria dominadas por caraibeiras associadas a riachos sazonais no extremo norte do estado da Bahia, ao sul do rio São Francisco. Todos os registros históricos para a espécie estão localizados nos municípios de Juazeiro eCuraçá na Bahia, com apenas relatos da presença da ave no estado de Pernambuco.
A arara mede cerca de 57 centímetros de comprimento e possui uma plumagem azul, variando em tons pálidos e vividos ao longo do corpo. Pouco se conhece sobre sua ecologia e comportamento na natureza. Sua dieta consiste principalmente de sementes de pinhão-bravo e faveleira. E a nidificação é feita em caraibeiras, em ocos naturais ou feito por pica-paus. O período de reprodução estava associado a época das chuvas.
Em decorrência de corte indiscriminado de árvores da caatinga, aonde restam apenas árvores mais jovens, não tão desenvolvidas e altas, e do tráfico ilegal, a população se reduziu até restar um único indivíduo que desapareceu em 2000/2001. Está seriamente ameaçada de extinção, tendo somente 73 exemplares em cativeiro.
Arara-vermelha | ||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||
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A arara-vermelha (Ara chloropterus) é uma ave psitaciforme, nativa das florestas do Panamá a Santa Catarina, Paraguai e Argentina. A sua alimentação é baseada em sementes, frutas, coquinhos.
A arara-vermelha mede até 90 centímetros de comprimento e pesa até 1,5 quilo. Cada postura é composta por ovos de 5 centímetros, incubados por 29 dias.
O ninho dessa arara é feito em ocos de árvores, mas ela também se aproveita de buracos em paredes rochosas para colocar os ovos, os quais são chocados apenas pela fêmea, que fica no ninho. Quem cuida de garantir a alimentação tanto da fêmea como dos filhotes é o macho, que nessa espécie é fiel, mantendo a mesma companheira a vida inteira.
Arara-canindé | ||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Tucano | ||||||||||
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Andigena laminirostris por John Gould
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Classificação científica | ||||||||||
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São designadas por tucano as aves da família Ramphastidae que vivem nas florestas da América Central e América do Sul. O termo é de origem tupi através do vocábulo tukana[1].
Possuem um bico grande e oco. A parte superior é constituída por trabéculas de sustentação e a parte inferior é de natureza óssea. Não é um bico forte, já que é muito comprido e a alavanca (maxilar) não é suficiente para conferir tal qualidade. Seu sistema digestivo é extremamente curto, o que explica sua base alimentar, já que as frutas são facilmente digeridas e absorvidas pelo trato gastrointestinal. Além de serem frugívoros (comerem fruta), necessitam de um certo nível protéico na dieta, o qual alcançam caçando alguns insetos, pequenas presas (como lagarto, perereca, etc) e mesmo ovos de outras aves. Possuem pés zigodáctilos (dois dedos direcionados para frente e dois para trás), típicos de animais que trepam em árvores.
São monogâmicos territorialistas (vivem e se reproduzem em casal isolado). Não há dimorfismo sexual e a sexagem pode ser feita por análise de seu DNA.[2] A fêmea e o macho trabalham no ninho, que é construído em ocos de árvores. A fêmea choca e o macho alimenta-os. Fazem postura de três a quatro ovos, cujo período de incubação é de dezoito dias.
O tucano-toco (Ramphastos toco) ainda não é uma espécie ameaçada de extinção. Entretanto, tem sido capturado e traficado para outros países a fim de ser vendido em lojas de animais. Isto tem, como consequência, a diminuição da sua população nas florestas, pondo em risco a variabilidade genética, bem como a morte de muitos animais durante o transporte.
Ramphastos vitellinus pintoi | ||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||
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O Ramphastos vitellinus pintoi é uma ave da ordem Piciformes, da família Ramphastidae. Ele é conhecido também como canjo ( em Mato Grosso), tucano-de-peito-amarelo e tucano-pacova. Pode ser confundido com Ramphastos tucanus.
Seu habitat são as florestas tropicais e pode ser encontrado em toda faixa litorânea que vai do Pará e Santa Catarina. Sua cor geral é preta, com a garganta e peito de cor amarelo gema de ovo e distingue-se dos demais tucanos, por possuir bico negro, mas na base apresenta uma zona amarela pálida. Pode medir cerca de 46 cm, tendo 12 cm de bico e seus dedos são providos de unhas longas e curvas, as asas são curtas e a língua comprida e fina.
A fêmea pode colocar 2 a 4 ovos e a incubação dura cerca de 18 dias. A fêmea incuba os ovos sozinha, sendo alimentada pelo macho durante o período. O tucano-de-bico-preto faz ninhos em cavidades nasárvores, a cerca de 10 metros acima do chão. Alimenta-se de frutos, insetos (inclusive cupins, no cupinzeiro e em revoada), aranhas e ovos e filhotes de outras aves.
Apesar do tamanho, seu bico é extremamente leve. Seu vôo não é longo e é feito em linha sinuosa. Gosta de banhar-se na folhagem molhada pela chuva. Para dormir eleva a cauda, com ela cobrindo a cabeça, a qual é mantida virada para as costas, mantendo o bico oculto. Vive em bandos de quatro a dez indivíduos. É freqüentemente vítima de sua própria curiosidade, sendo facilmente atraído com assobios pelos traficantes de animais.
A preservação desta espécie é o maior interesse, pois estão entre os mais peculiares elementos da avifauna de nosso país. O Ramphastos vitellinus pintoi é considerado extinto no estado de São Paulo.
Tucano-de-bico-verde | ||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Coruja | ||||||||
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Classificação científica | ||||||||
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O termo coruja é a designação comum às aves estrigiformes, das famílias dos titonídeos e estrigídeos. Tais aves possuem hábitos crepusculares e noturnos e voo silencioso devido à estrutura das penas, alimentando-se de pequenos mamíferos (principalmente de roedores), insetos e aranhas. Engolem suas refeições por inteiro, para depois vomitarem pelotas com pêlos e fragmentos de ossos. A maioria das espécies moram em ninhos que ficam em cima de árvores. Na região do Amazonas, algumas espécies também são chamadas de murutucu.
A superstição popular diz que adivinham a morte com o seu piar e esvoaçar. Julgava-se também que essas aves gostam de azeite por visitarem as igrejas durante a noite, onde existiam lamparinas de azeite acesas. Na realidade elas procuravam os insectos atraídos pela luz das lamparinas. Os filhotes de corujas podem ser vítimas de outros predadores como o gavião. A coruja é considerada o símbolo da sabedoria. As corujas conseguem girar o pescoço 270º para ambos os lados a partir da posição central[1][2][3].
O símbolo da deusa grega da sabedoria, Atena, é a coruja. Também considerada o símbolo da filosofia para muitos filósofos.
Coruja-das-torres | ||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Tyto alba (Scopoli, 1769) | ||||||||||||||
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Pavão | ||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||
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Chama-se pavão a aves dos géneros Pavo e Afropavo da família dos faisões (Phasianidae). Os pavões preferem alimentar-se de insetos e outros pequenos invertebrados, mas também comem sementes, folhas e pétalas. Os pavões exibem um complicado ritual de acasalamento, do qual a cauda extravagante do macho tem um papel principal. As características da cauda colorida, que chega a ter dois metros de comprimento e pode ser aberta como um leque, não têm qualquer utilidade quotidiana para o animal e são um exemplo de seleção sexual. Quando o processo é bem sucedido, a pavoa põe entre 4 a 7 ovos, que chocam ao fim de 28 dias.
A cauda dos pavões gerou o interesse de várias culturas, pela sua exuberância de cores e beleza das penas, e justificou a sua criação em cativeiro. Já foram criadas diversas variedades por seleção artificial que apresentam plumagem branca, negra, púrpura, entre outras cores.
Na América do Sul, principalmente no Brasil, há uma espécie de pavão raro e em extinção; ela possui a plumagem loira, e é muito cobiçada por sua raridade e beleza.
No acasalamento da espécie sulamericana, sempre há uma competição dos machos pelas fêmeas, já que nessa espécie há mais machos. Por esse motivo, a espécie esta em extinção.
Pinguim | ||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||
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O pinguim (FO 1943: pingüim) é uma ave da família Spheniscidae, não voadora, característica do Hemisfério Sul, em especial na Antárctida e ilhas dos mares austrais, chegado à Terra do Fogo, Ilhas Malvinase África do Sul, entre outros. Apesar da maior diversidade de pinguins se encontrar na Antártida e regiões polares, há também espécies que vivem nos trópicos como por exemplo nas Ilhas Galápagos. A morfologia dos pinguins reflete várias adaptações à vida no meio aquático: o corpo é fusiforme; as asas atrofiadas desempenham a função de barbatanas e as penas são impermeabilizadas através da secreção de óleos. Os pinguins alimentam-se de pequenos peixes, krill e outras formas de vida marinha, sendo por sua vez vítimas da predação de orcas e focas-leopardo.
Os primeiros pinguins apareceram no registo geológico do Eocénico.
O pinguim é uma ave marinha e excelente nadadora. Chega a nadar com uma velocidade de até 45 km/h e passa a maior parte do tempo na água.
Os pinguins constituem a família Spheniscidae e a ordem Sphenisciformes (de acordo com a taxonomia de Sibley-Ahlquist, fariam parte da ordem Ciconiformes).
Maracanã |
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Maracanã
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Classificação científica |
Avestruz | ||||||||||||||
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Macho (esquerda) Fêmea (direita)
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Emu | ||||||||||||
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Emu
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Classificação científica | ||||||||||||
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O emu (Dromaius novaehollandiae, "Corredor da Nova Holanda" em latim) é a maior ave nativa da Austrália e, depois do avestruz, a segunda maior ave que vive hoje.
Ele habita a maioria das áreas menos povoadas do continente, evitando apenas a floresta densa e o deserto severo. Como todas as aves do grupo das Ratitas, não pode voar, mas, distintamente de alguns, tem pequenas asas escondidas sob as penas.
Flamingo | ||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||
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Gavião-tesoura | ||||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Quivi | ||||||||||||
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Apteryx owenii
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Classificação científica | ||||||||||||
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Casuar | ||||||||||||
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Classificação científica | ||||||||||||
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O casuar (Casuarius spp.) é uma ave do grupo de aves ratitas de grande porte, nativas do nordeste da Austrália, Nova Guiné e ilhas circundantes.
As três espécies de casuar pertencem à família Casuariidae e são, com a avestruz e a Ema, as maiores aves existentes na actualidade. O habitat preferencial do casuar são zonas de floresta tropical, onde haja um grande número de árvores disponíveis para produzir os frutos de que se alimentam. Neste ambiente o casuar desempenha a importante função ecológica de dispersar as sementes das árvores. O casuar é uma figura importante na mitologia das populações nativas da Oceania e representa geralmente uma figura maternal.
Condor-dos-andes | ||||||||||||||
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macho
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fêmea
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Classificação científica | ||||||||||||||
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Vultur gryphus Linnaeus, 1758 | ||||||||||||||
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O condor-dos-andes (Vultur gryphus) é uma ave da família dos catartídeos, parente próximo do condor-da-califórnia e dos urubus, que habita a Cordilheira Andina, na América do Sul.
Os condores, assim como os urubus, apesar de serem conhecidos também por abutres-do-novo-mundo são, segundo a nova Taxonomia de Sibley-Ahlquist, mais próximos às cegonhas do que aos abutrespropriamente ditos.
Águia | ||||||||||
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Águia-rabalva em vôo
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Classificação científica | ||||||||||
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